Módulo 9 – Técnicas de Narração

O que é a narração?

A narração tem como objectivo contar uma história real ou fictícia, com dados reais oi imaginários. Estes baseiam-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham uma relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, esta está pautada em verbos de acção e conectores temporais.

A narrativa pode estar na 1ª ou 3ª pessoa, mas está dependente do papel que o narrador assuma em relação á história, numa narrativa da 1ª pessoa, o narrador participa activamente nos factos narrados, mesmo que não seja a personagem principal. Já na narrativa na 3ª pessoa faz do narrador um observador dos factos, mas este pode até mesmo apresentar os pensamentos da personagem da história.

O narrador pode ter duas “posições”:

1.       Objectiva – o narrador nesta só apresenta os factos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está a ser contado, é impessoal e directo.

2.       Subjectiva – o narrador leva-se pelas emoções os sentimentos envolvidos na história, são efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nas personagens.

Interpretação

A interpretação é uma acção que consiste em estabelecer, simultaneamente ou consecutivamente, numa comunicação verbal ou não verbal entre duas entidades que não usem o mesmo código. É um termo ambíguo, tanto podendo referir-se ao processo quanto ao seu resultado, isto é, por exemplo: Tanto ao conjunto de processos mentais que ocorrem num leitor quando interpreta um texto, quanto aos comentários que este poderá tecer depois de ter lido o texto.

Intérprete

Intérprete é aquela pessoa que interpreta, isto é, que estabelece, simultânea ou consecutivamente, comunicação verbal entre duas ou mais pessoas que não falam a mesma língua. A profissão de intérprete pode ser subdividida por sua característica e especialidade.

  • Observação:

Existe um segundo “significado” para intérprete. Este pode ser não só um comunicador verbal entre pessoas qua não falam a mesma língua como também um músico que toca músicas de outros músicos.

Interpretação consecutiva

É um dos modos de interpretação que divide o diálogo de uma pessoa em partes de vários segundos ou minutos e depois é traduzida consecutivamente.

É considerada como uma técnica básica de interpretação. Enquanto a pessoa fala, o intérprete faz anotações e após determinado intervalo de tempo comunica a tradução. Este modo de tradução toma aproximadamente o dobro do tempo da tradução simultânea, e não permite uma fluência natural em uma apresentação. Por outro lado, possui uma precisão maior do que a tradução simultânea, além de não necessitar de equipamentos especiais para a plateia.

Interpretação simultânea

É um tipo de interpretação em que um discurso, apresentação, palestra, treinamento ou qualquer outra forma de comunicação verbal é traduzida para outro idioma simultaneamente. Possui uma dificuldade técnica substancialmente maior para o intérprete.

Estruturas da narrativa

A narratologia é o estudo das narrativas de ficção e não ficção, por meio de estruturas e elementos. A narratologia é extremamente influenciada pelas correntes teóricas estruturalistas, que buscam adaptar a metodologia das ciências exactas às humanidades. Como tal, é característica marcante da narratologia a busca por paradigmas, estruturas e repetições entre as diferentes obras analisadas, apesar de considerar os diferentes contextos históricos e culturais em que foram produzidas. Como tem por objecto de análise narrativas geralmente verbalizadas, narratologia é uma ciência “aparentada” com outra área de estudos estruturalista: a análise do discurso.

Modo narrativo

Épico – narrado por meio da sequência de eventos.

Lírico – narrado por meio da linguagem verbal em harmonia com a música ou a musicalidade das palavras Dramático – narrado por meio da representação/interpretação

Eixo dramático Clímax – o ponto de mais alto drama ou tensão da história, a partir do qual a trama se desfaz e se encaminha à resolução; pode incluir uma catarse

Premissa Desmedida – acção que se prova equivocada e desata a peripécia

Peripécia – mudança do destino do personagem

Reviravolta

Narração na televisão

Televisão Narrativa

É fácil encontrar e esquecer as diferenças entre a televisão e o cinema, mas são bastante diferentes. A narrativa televisiva tem evoluindo de uma forma espantosa, os produtores de televisão fazem uma longa extensão de uma narrativa cinematográfica, o típico programa de televisão, seja de ficção ou de não-ficção em segmentos.

Os segmentos criados na televisão, são aproximadamente de 5 minutos, mas estes tentam criar uma narrativa mais longa com a junção de todos os segmentos, a ideia é que eles também possam fazer sentido por si próprios. Ao contrário de um filme, um programa de televisão pode-se ver facilmente em quase qualquer ponto.

A narrativa move-se suavemente de um grupo de pessoas para outro a cada poucos minutos, ao contrário, o telejornal, não é uma história que dure muito tempo. A televisão não é uma narrativa que exige plateia a reflectir profundamente sobre qualquer coisa que passa. Uma narrativa televisiva é destinada a ser fácil de ver, os produtores sabem disso.

Estrutura Narrativa na Televisão

A estrutura narrativa na televisão permite-nos entender a ideia e a mensagem e situações que ocorrem durante a história, esta não é baseado um torno da semiótica, os modelos narrativos da televisão baseiam-se numa teoria estruturalismo. Na televisão, existem diferentes géneros e textos que permitem distinguir a narrativa. Exemplo: Nos programas policiais, o género incluem cometer um crime, e a polícia tem que reunir e encontrar as provas para desvendar o crime. Tudo na narrativa televisiva está ligado a um género. Devido a do contexto de televisão de, o seu contexto de recepção, e seu sistema de significação, as narrativas de TV tendem a seguir convenções específicas:

  • Como a TV deve acomodar interrupções, tem uma forma segmentada, que não permite o desenvolvimento linear apertado.
  • Em vez disso, vagamente narrativas de malha que são circulares e repetitivos, e, através de suas narrativas, é organizada em termos de “fluxo”
  • Para compensar a falta de suspense, TV depende de variação entre e dentro dos segmentos. Os segmentos devem ser divertidos por conta própria, então eles são relativamente auto-suficiente, e seguem um ao outro em sucessão, em vez de estrita causalidade.
  • Devido à redução do suspense nos levando para o encerramento – e mais importante ainda, por razões económicas. – Desenvolvimento é limitada e não há problema nunca poderá ser resolvida. Isto é, existem “mini-clímax” e as resoluções, mas a problemática da narrativa nunca deve ser fechado.
  • Ofertas de TV com isso de maneiras distintas em suas formas narrativas distintas:

1. Séries: uma expansão média sempre sem começo nem fim, preso em um eterno presente.

 

Esta categorização dos textos da media em géneros particular serve tanto para a e o público. No entanto, o que chama a nossa atenção apenas para determinadas relações intertextuais e horizontes de sentido, os géneros têm um efeito ideológico:

o             Eles regulam significação, fornecer “pré-leitura” dos textos, e tomar o lugar de uma comunidade interpretativa, fornecendo um contexto interpretativo delimitado.

o             Géneros divisões de Televisão, no entanto, parecem estar mais flexível do que os de outras formas de média: é comum que os programas de televisão para convenções apropriadas de outros géneros, para fazer referência a eles através de estratégias de auto-reflexividade da televisão. Televisão, em todas as suas formas, prevê uma actualização contínua de um estado. Isso alimenta a ilusão de televisão de vivacidade, de imediatismo e do discurso.

 

Para manter o interesse, as narrativas de televisão multiplicam os seus enredos e personagens, enredos e proliferando existentes narrativa:

o             Nossos deslocamentos de juros a partir do eixo sintagmático do suspense param o eixo paradigmático das relações entre os enredos, personagens, cenários. Assim, a televisão tende a concentrar-se em grupos em vez de indivíduos isolados. Enquanto a forma é segmentada, um tipo diferente de continuidade é fornecido através da repetição de um grupo de carácter.

Isto ajuda a estabelecer a família como “normal”:

o   A repetição e a estabilidade cria uma sensação de consenso e de “normalidade” que novamente faz TV parecem co-presente com a própria vida e normaliza essa forma social.

o   Televisão apresenta-se como discurso em vez de história / história, e todas as suas histórias são emoldurados por sua “superdiscourse” de programação.

o     Esta discursividade imita a cultura oral, mas as estruturas em uma forma rígida. Ele também trabalha para atrair-nos para a indústria de apresentação dos significados sociais e apresentá-los como um consenso.

Usar a televisão de géneros abre possibilidades criativas:


Esta notícia aborda algo que tem haver com um evento nacional.

o   A estrutura repetitiva da série de televisão permite criar paródias e comentários irónicos sobre a vida e os valores americanos – incluindo aqueles de própria TV.

o   A estrutura permanente da série de TV permite lidar com complexas questões sociais. o   Textos de televisão muitas vezes parecem atrapalhar ou cruzar as linhas de género, permitindo a evolução histórica das formas narrativas. o    Televisão auto-reflexividade pode abrir espaço para a ironia, desnaturalização e crítica, permitindo que os telespectadores se distanciar de ilusões televisão.

o   Nosso fascínio psíquico com o texto é interrompido assim que nós somos menos desenhadas na sua maneira de ver TV. Comunicar na televisão leva em conta a imagem de quem vai desenvolver a narrativa, o áudio da narração e o conteúdo informativo da narrativa. São três elementos, contra apenas dois do rádio e jornal imagem.

Conteúdos informativos na televisão

As frases que tem que ser transmitidas, devem ser curtas. Temos que tentar procurar associar a narrativa oral ao conteúdo das imagens que estão a ser exibidas, para quando as duas estejam a decorrer, haja uma compreensão dos espectadores. Quando a narração e a imagem se distanciam, uma tende a ofuscar a outra, pois geralmente é a imagem que ofusca o contudo oral, o que faz o espectador a perder o conteúdo. A narração deve ser muito breve e separada por intervalos para não prejudicar o impacto da imagem. A narração na televisão deve priorizar aquilo que o espectador não está vendo ou não pode ver, desde que estreitamente vinculado às imagens em exibição. Valem para a narrativa em televisão as mesmas regras da narrativa radiofónica. Correr demais prejudica a compreensão e transmite ao espectador uma sensação desagradável de pressa, sem falar que prejudica a compreensão das palavras.

Narração no cinema

As comparações com a narração em língua escrita

O conceito de narrador é um problema menor na linguagem escrita, mas o conceito não pode ser transferido sem problemas ao discurso cinematográfico. Mas apesar de algumas diferenças significativas, especialmente quando se olha para os detalhes, há algumas semelhanças entre os conceitos de narrativa em linguagem escrita e do cinema. Mesmo na literatura narrativa escrita, por exemplo: o narrador não precisa de ser inteiramente antropomórfica. No que diz respeito ao antropomorfismo, existem algumas similaridades interessantes entre a câmara e o narrador em terceiro pessoa de narrativa escrita. O narrador em terceira pessoa da narrativa escrita é na verdade apenas um dispositivo ficcional, não uma pessoa. O narrador em terceira pessoa na narrativa escrita traz mais do que apenas a perspectiva física. Pode dizer-nos, usando uma linguagem, um personagem que pensa, sente, etc…

A importância da narração no cinema:

1.      A narração é importante no estudo do discurso do cinema na narrativa, pois esta chama a atenção para si mesmo, e tem uma presença marcante no filme. É o discurso que aparentemente é dirigida a nós e está em seu próprio, e não está dirigido a alguém dentro do filme.

2.       A narração é uma posição dominante, falando em um filme, e isso pode reflectir na posição num filme.

A narração não precisa ser em primeira pessoa:

1.         Embora a narração em primeira pessoa pode aparecer superficialmente semelhantes, há diferenças significativas entre os dois; Uma diferença importante na comparação entre narração e centros de narração em primeira pessoa sobre “o narrador em primeira pessoa” o próprio termo.

Locução narração do filme não precisa ser em primeira pessoa, ele também pode ser de terceira pessoa  .

A narração não precisa ser efectuada apenas por um personagem da história, mas também por uma pessoa ou voz desencarnada que não é um personagem da história. Na construção de uma narrativa cinematográfica tem que obedecer a diversos critérios assim como um projecto arquitectónico.

Quando há uma construção de uma narrativa que se pode considerar simples e outra que se desenha como complexa. Existem dois tipos de estruturas, portanto, mas que se deve ter em conta e realçar que a simplicidade ou a complexidade são noções exclusivamente inerentes ao como do discurso.

Isto quer dizer:

§  Pode haver histórias intrincadíssimas mas de estrutura simples, elementar, e, pelo contrário histórias lineares, com começo, meio e fim e progressão dramática tradicional mas que se tornam intrincadas por uma disposição particular dos segmentos narrativos. §  Dentro das narrativas de estruturas simples estão: a linear, a binária e a circular.

Narrativa linear

Esta é percorrida por um único fio condutor que se desenvolve de maneira sequencial do princípio ao fim sem complicações ou desvios do caminho traçado. A narrativa de estrutura linear é de mais fácil leitura e é concebida de modo a respeitar todas as fases do desenvolvimento dramático tradicional.

O esquema que se obedece é aproximadamente a seguinte:

I.                    Introdução ambiental;

II.                  Apresentação das personagens;

III.                Nascimento do conflito;

IV.                Consequências dos conflitos;´

V.                  Golpe de teatro resolutório; Este esquema da narrativa linear repete ao pé da letra o que era a estrutura base do romance psicológico do século XIX. Incluem-se nesse tipo de narrativa aquela nas quais o elementos poéticos e metafórico é reduzido ao mínimo e os motivos de interesse residem exclusivamente na fábula.

Narrativa binária

Este tipo de narrativa é percorrido por dois fios condutores a reger na acção como só acontece nos casos de narrativas paralelas baseada na coexistência de duas acções que podem entrecruzar-se ou manter-se distintas. Garantia certa de tensão dramática, a binária é empregada em fitas de acção – thrillers, westerns. Porque valoriza o paralelismo e o simultaneismo, fornecendo, assim, amplas possibilidades de impacto.

Narrativa circular

Este tipo de narrativa tem lugar quando o final reencontra o início de tal modo que o arco narrativo acaba por formar um círculo fechado. É menos frequente e mais ligada a intenções poéticas precisas com um propósito de oferecer uma significação da natureza insolúvel do conflito de partida e denota a desconfiança em qualquer tentativa para superar a contradição assumida como motor dramático do filme. Dentro das narrativas de estrutura complexa estão: a estrutura de inserção, a estrutura fragmentada e a estrutura polifónica.

Narrativa de inserção

Consiste numa justaposição de planos pertencentes a ordens espaciais ou temporais diferentes cujo objectivo é gerar uma espécie de representação simultânea de acontecimentos subtraídos a qualquer relação de causalidade. Os segmentos narrativos individuais interactuam entre si, produzindo, com isso, uma complicação ao nível dos significantes que potencializa o sentido global do discurso. A contínua intervenção do flashback pode provocar um entrelaçamento temporal que esvazia a noção do tempo cronológico em favor do conceito de duração. Por outro lado, as frequentes deslocações espaciais conferem aos lugares uma unidade de carácter psicológico mas não de carácter geográfico. Na narrativa de inserção, a realidade é vista de modo mediatizado, isto é, a realidade é reflectida pela consciência do protagonista ou pela do realizador omnisciente.

Narrativa fragmentária.

Estrutura-se pela acumulação desorganizada de materiais de proveniência diversa, segundo um procedimento análogo ao que, em pintura, é conhecida pelo nome de colagem, A unidade, aqui, não é dado pela presença de um fio narrativo reconhecível, porém pelo óptico que preside à selecção e representação dos fragmentos da realidade. Se, neste caso, da narrativa fragmentária, a intenção oratória do cineasta prevalece sobre a fabulatória, mais acertado seria considerar o filme como um ensaio do que um filme como narrativa. A expectativa de fábulas, no entanto, encontra-se presente no homem desde seus primórdios e o cinema, portanto, desde seu nascedouro possui uma irresistível vocação narrativa. Poder-se-ia, então, ainda que esta irrefreável expectativa do receptor diante de um filme, falar de um cinema-ensaio ao lado de um cinema-narrativo.

Narrativa polifónica.

Estrutura-se pelo número de ações apresentadas que confere uma feição coral à narrativa, impedindo-a de afirmar-se de um ponto de vista que não seja o do realizador-narrador. Os acontecimentos que se entrelaçam são múltiplos, dando a impressão de um afresco, que se forma pelas situações captadas quase a vol d’oiseau. Utilizando-se desse tipo de narrativa complexa, o cineasta capta de maneira sensível, se capacidade houver, o clima social de uma determinada.

Narrador

Na narração cinemática, existem três tipos de narradores implícitos:

a)      o narrador como observador invisível é o  tipo de narrador cinemático mais antigo e também possivelmente o modelo mais popular do cinema contemporâneo. Diz respeito à questão de que o narrador cinemático deve ser considerado como um observado invisível posicionado no ponto implícito do qual uma tomada é feita, e através de cujos olhos vemos toda acção.

b)      Narrador visual fictício este narrador é uma espécie de guia, nos mostrando as paisagens e sons, apontando e dirigindo nossa atenção para o que é importante. E por último há o narrador como fazedor de imagens, que afirma que o narrador não nos mostra eventos ficticiamente, mas nos apresenta imagens fictícias de eventos, ou seja, vemos imagens ficcionalmente de eventos reais e não esses eventos em si.et a)      o narrador voice-over – é um narrador cuja voz se sobrepõe as imagens do filme, o narrador voice-over pode ser também um personagem do filme, que ao mesmo tem que narra pode estar actuando. Pode-se dizer então que narradores são mediadores do acesso de leitores a um mundo fictício, no sentido de que também são fictícias as palavras de um texto narrado, e é por isso que o conhecimento do mundo por parte do leitor depende do narrador.

Narrativa na rádio

A rádio é como um meio-cego, e o narrador é como se fosse um cão-guia da plateia, este transporta a acção que prevê a exposição. Existem várias maneiras de lidar com a narração. Existem vários narradores na rádio, que passo a citar: 1-        Narrador Tradicional Este narrador é como um solucionador de problemas grandes para dramaturgos de rádio, este é como fosse um narrador omnisciente. 2-        O narrador omnipresente 3-        Narrador na primeira pessoa Na rádio existem: 1.            Emissor: este é quem produz, quem cria, quem emite a mensagem, é o responsável pela mensagem. Toda a mensagem tem um emissor identificado e caracterizado como tal. Pode ser desde uma pessoa até uma organização complexa envolvendo milhares de pessoas e ás vezes estas depende de uma certa prática do mundo da comunicação, identificar rapidamente e correctamente o emissor. 2.            Receptor: este é o destinatário da mensagem, é quem recebe e interpreta a mensagem. Exemplo: Na propaganda, o receptor é chamado de público-alvo. 3.            Mensagem: nesta é o emissor que transmite ao receptor. Exemplo de uma mensagem que queiras transmitir numa rádio, como Não À VIOLÊNCIA. 4.            Informação: a Teoria da Comunicação distingue entre mensagem e informação. Toda mensagem tem forma e conteúdo. Por exemplo, as palavras que você diz e o que você diz com elas: pode-se dizer a mesma coisa com outras palavras. Informação é o nome técnico que se dá ao conteúdo da mensagem. o termo aqui não tem significado meramente jornalístico, de notícia. Pode ser qualquer conteúdo: uma ideia, um conhecimento, uma ordem, um aviso, o teor de uma pergunta ou de uma resposta, o recado de uma propaganda, uma piada, uma cantada, um insulto, uma ameaça, uma declaração de amor. Há mensagens muito informativas e pouco informativas, dependendo do seu grau de novidade. 5.            Retorno (Feedback): como vimos, para haver comunicação não é necessário que o receptor responda ao emissor. A comunicação pode ser unidireccional. Você pode enviar um e-mail e não obter resposta. Mas se o receptor responde a mensagem, convertendo-se em emissor enquanto o emissor se converte em receptor, dizemos que há retomo ou feedback na comunicação. O termo inglês significa, literalmente, alimentar de volta ou retroalimentar. A utilidade do retorno é evidente. Se o receptor não retroalimenta o emissor, a comunicação tende a cessar. Com o retorno, o emissor pode estabelecer um diálogo, uma conversação com o receptor. Há uma interacção maior entre os dois. A comunicação se transforma efectivamente num intercâmbio de informações entre os seres humanos. Na comunicação humana, feedback talvez seja só uma questão de tempo, ou de tipo ou de grau. Talvez sempre exista algum. A narração na rádio é mais descritiva, porque é preciso explicar ao ouvinte como é o uniforme de cada equipa, como por exemplo. É mais descritiva, porque não temos imagens, e não podemos ver o que está a acontecer e por causa disso, nós temos que explicar em pormenor.

A rádio tem as seguintes características:

a)           Total domínio da modalidade;

b)           Descritivo;

Na rádio temos de ter cuidado a transmitir as informações, pois como queremos transmitir muita informação, temos de ter em conta a velocidade que falamos, temos que dar oportunidade ao ouvinte de observe a ideia, pois estes podem ficar perdidos.

Envolva a sua audiência emocionalmente; faça com que ela se interesse sobre as pessoas e conteúdo do programa. Forneça uma estrutura lógica adequada; deixe o espectador saber onde você está querendo chegar, que pontos são conceitos chaves, e quando você vai mudar o assunto. Após apresentar um ponto importante, faça uma exposição detalhada e ilustrada sobre o assunto.

Não tente incluir muitos assuntos no programa. Dê à sua audiência uma oportunidade de digerir um conceito antes passar para outro. Programe a sua apresentação de acordo com a capacidade que o seu público-alvo tem de absorver os conceitos que serão abordados.

Enredo

O conceito de enredo, dentro de um texto narrativo, é o conteúdo do qual esse texto se constrói. O enredo, também chamado de trama, tem sempre um núcleo, que chamamos de conflito.

É esse conflito que determina o nível de tensão aplicado na narrativa. É no enredo que se desenrolam os acontecimentos que formam o texto.

Além disso o enredo está directamente ligado às personagens, já que é a respeito delas a história que se conta. Um depende do outro.

“O enredo existe através dos personagens; as personagens vivem do enredo. Enredo e personagem exprimem, ligados, os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os significados e valores que o animam.” O enredo não é composto apenas do género narrativo, o que ocorre é uma predominância deste, mas dentro dele os autores costumam incluir trechos descritivos e dissertativos.

No caso de pequenas narrações feitas em escolas ou concursos, isso não ocorre com frequência devido à pequena extensão do texto. Sendo a narrativa um conflito, temos alguns tipos de estrutura normalmente adoptados pelos autores para a organização e melhor compreensão do texto.

Ø  A mais conhecida e utilizada delas é aquela em que se inicia pela exposição da situação, citando personagens, tempo e espaço.

Ø  Em seu desenvolvimento são narrados os fatos, iniciando-se pela complicação e finalizando com o clímax da história. Finalmente ao chegar na conclusão é apresentado o desfecho ou desenlace. Essa é a mais convencional e mais simples, de maneira que é muito utilizada em textos de curta extensão.

Ø  Outra possibilidade de se iniciar a narração é pelo desfecho.

Ø  Esse tipo de estrutura é mais utilizada em textos jornalísticos, onde o objectivo é a informação rápida e precisa.

Ø  Começa-se então pelo desfecho, dando a oportunidade ao leitor de continuar ou não a leitura, dependendo do seu interesse

. Ø  Pode-se construir também a narração somente através de diálogos, dando voz às personagens e muitas vezes até dispensando a figura do narrador.

Ø  Dependendo do objectivo do texto pode-se até fugir à ordem lógica do texto, porém no caso das redacções pedidas em concursos não é adequado utilizar essa opção, pois pode comprometer o bom desempenho do texto.

Ø  Os conflitos podem variar… Sabe-se que sempre há um ou mais personagens que compõem o núcleo da narrativa, e ao redor dos quais o enredo se desenrola.

Ø  O facto é que esse conflito central pode ser da personagem consigo mesma, com o mundo ou com outras personagens da história. Podem até haver mais conflitos e mais núcleos dentro de uma mesma narração, como ocorrem frequentemente em novelas e romances.

O enredo é o esqueleto da narrativa, a sua base. Se não há enredo não há narrativa, não há personagens, não há tempo e nem espaço. É com base nele, portanto, que os demais itens que compõem a estrutura da narrativa vão se formando e se relacionando para a construção de um texto coerente e lógico.

Não se pode esquecer que todo bom enredo deve conter início, meio e fim. O enredo pode ser organizado de várias formas.

Ø  Situação inicial: os personagens e espaço são apresentados

. Ø  Quebra da Situação Inicial: um acontecimento modifica a situação apresentada.

Ø  Estabelecimento de Um Conflito: Surge uma situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade de personagens e acontecimentos

Ø  Clímax: ponto de maior tensão na narrativa.

Ø  Epílogo: solução do conflito. Obs.: essa solução não significa um final feliz.

Narrador

O narrador é uma entidade fictícia a quem cabe o papel de contar a acção. É o sujeito de enunciação que apresenta a diegese, contando-a sob o seu ponto de vista. Não se identifica com o autor, embora a sua voz se possa misturar com a dele. O autor é o ser real que constrói a narrativa, enquanto o narrador é um ser da própria ficção. O narrador pode estar na primeira pessoa, participando directa ou indirectamente na acção.

  • Narrador-personagem  ou na terceira pessoa;
  • Sem participação – narrador-observador.

Ao contar a história, o narrador contempla as personagens e traça a sua análise, podendo apresentar um conjunto importante de dados sobre elas e sobre os acontecimentos. Quanto à ciência, se conhece tudo o que diz respeito às personagens e aos acontecimentos é narrador omnisciente; se adopta o ponto de vista de uma personagem considera-se focalização interna; se conhece apenas o exterior da personagem e da acção, como se a sua visão fosse “de fora”, diz-se focalização externa. A posição do narrador é objectiva, quando se limita a contar os acontecimentos sem deixar que os seus sentimentos ou emoções transpareçam no seu decurso; é subjectiva se, na apresentação dos factos, há, claramente, uma posição emocional e sentimental do narrador.

Foco Narrativo

O narrador de qualquer obra tem certas características e limitações que definem como o autor vai contar a história. É importante notar que o narrador só pode contar as coisas que experimentou, os cheiros que sentiu, as paisagens que viu ou histórias que ouviu. Existem vários tipos de narrador:

Omnisciente: um narrador que tudo sabe e tudo vê. Normalmente usado na literatura pela facilidade de narrar os sentimentos e pensamentos das personagens. Conta a história em 3ª pessoa, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa.

Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.

Personagem: um narrador-personagem que tudo sabe a seu respeito, mas não em relação às personagens que o cercam nem pode ver o contexto com tanta clareza. Pode narrar uma história em que é protagonista ou não. Conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem. Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjectivas, emocionais Observador: Também chamado de narrador-câmara ou narrador testemunha. Limita-se a contar uma história sem entrar no “cérebro” ou “coração” das personagens. Conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das acções. Ele conhece todos os fatos e por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade.

Quanto á sua participação

Heterodiegético: o narrador não é personagem da história. Ainda que seja um narrador intruso como o de As intermitências da morte, de Saramago, ele não é partícipe dela. Homodiegético: o narrador é personagem, mas não protagonista

Autodiegético: Aplica-se esta designação ao narrador da história que a relata como sendo seu protagonista, quase sempre no decurso de narrativas de carácter autobiográfico.

Quanto á focalização:

Focalização: É a perspectiva adoptada pelo narrador em relação ao universo narrado. Diz respeito ao MODO como o narrador vê os factos da história.

  • Focalização omnisciente: colocado numa posição de transcendência, o narrador mostra conhecer toda a história, manipula o tempo, devassa o interior das personagens.
  • Focalização interna: o narrador adopta o ponto de vista de uma ou mais personagens, daí resultando uma diminuição de conhecimento.
  • Focalização externa: o conhecimento do narrador limita-se ao que é observável do exterior.
  • Focalização neutra: O narrador não expõe seu ponto de vista.
  • Focalização restritiva: A visão dos fatos dá -se através da óptica de algum personagem.
  • Focalização interventiva: O autor faz observações sobre os personagens.

Guião

Exemplo de um guião

Um guião é a forma escrita de qualquer espectáculo audiovisual, escrito por um ou vários profissionais que são chamados de roteiristas.

O guião é um documento narrativo utilizado como directriz para espectáculos de cinema ou programas televisivos. Guiões de ficção contêm a íntegra de um filme ou de um capítulo de novela ou seriado, divididos em cenas numeradas que descrevem os personagens e os cenários. Inclui todos os diálogos, com indicações para os atores quanto à entonação da voz e à atitude corporal.

Além disso, informa o horário em que cada cena deve ser filmada e se a cena é “Externa” – filmada ao ar livre ou “Interna” – gravada em estúdio. Podemos usar um guião para espectáculos de não-ficção, como por exemplo: A Festa de entrega dos Óscares. Assim como também podemos usar um guião para documentários ou publicidade, mas cada um tem linguagem própria. Quem escreve um guião pode indicar, nos diálogos, a entonação do personagem com marcações como por exemplo: “alegre”, “triste”, etc… Mas ele tem que reduzir ao mínimo possível a interferência no trabalho do actor.

A falta absoluta das indicações que citei anteriormente, pode levar a erros de interpretação quanto às intenções de uma fala.

Emoções ‘invisíveis’ dos personagens não são indicadas nos guiões, porque precisam ser mostradas ao espectador através da vivência das acções dos atores em frente a câmara. Daí a noção essencial aos escritores do guião de que “escrever é igual a descrever”.

As emoções que o espectador sente a partir do estímulo da cena que ele assiste num filme resultam da interpretação dos diferentes eventos descritos no guião que acontecem em frente à câmara, como acções e movimentos.

Em termos da linguagem semiótica se pode dizer que a cena contêm indicações ao espectador que precisa descodificar e interpretar o que lhe é mostrado. Um roteiro em que as acções descritas se sucedem e fazem perceber um significado a partir do conjunto das acções é um bom guião.

Guião no Cinema

No cinema o guião é a base do filme, a parte prima que nasce antes de toda a obra. Um bom guião tem que apresentar três partes essenciais que precisam de estar bem desenvolvidas: personagem, estrutura e enredo, sendo estes dividido da seguinte forma:

  • Parte 1 – esta é a introdução do filme, delimitando as personagens e as suas acções, é nesta onde aparece o primeiro ponto de virada;
  • Parte 2 – esta é o desenvolvimento do filme, a confrontação, que se divide em duas partes;
  • Parte 3 – Esta define o filme, o desfecho da história, lembrando sempre que esta se trata de um guião clássico, mas pode existir modificações, onde se pode trabalhar do final para o início, ou do meio para o fim e depois para o início, já que no cinema isso é completamente possível.

Um guião de cinema pode ser definido como uma tentativa sistemática e ordenada para prever o futuro filme. É uma previsão que na prática se concretiza em um manuscrito contendo a descrição, cena por cena, enquadramento por enquadramento e das soluções de todos os problemas técnicos e artísticos que se prevê para a realização do filme.

Guião cinematográfico

Um guião cinematográfico é um documento de produção, no que se expõe o conteúdo de uma obra cinematográfica com os detalhes necessários para sua realização. Este contém divisão por cenas, acções e diálogos entre personagens, acontecimentos, descrições do meio e notas breves para os actores sobre a emoção com que interpretar-se-á. Um guião literário bem escrito tem que transmitir a informação suficiente para que o leitor visualize o filme em seu imaginário: como decorre o diálogo, como actuam as personagens e com que objectos interactuam, sem especificar ainda os pormenores da produção nem o trabalho de câmara. Ao lonigo do tempo foram-se estandardizando certos requerimentos de formato nos guiões. São requerimentos que a indústria do cinema espera encontrar em um guião profissional e vão desde a tipografia até as margens e como marcar as mudanças de cena: se a acção sucede em interiores, exteriores, de dia ou de noite.

Tipos de Guião

O guião cinematográfico existe em duas versões, dependendo de em que momento da produção se encontre. Desde que o roteirista começa a trabalhar no guião, até que o produtor decide iniciar a pré-produção, este se conhece como o guião literário. Uma vez a pré-produção inicia, ao guião se lhe adiciona informação nova, e a dito documento denomina-se-lhe guião de produção ou guião de rodagem. Partindo do guião de produção o Director elabora um documento de produção que contém a informação necessária para executar a cada um dos planos do filme, denominado guião técnico.

  • Ficção;
  • Documental;
  • Comercial;
  • Educacional;
  • Interactivo

Numeração das cenas

No guião literário, as cenas não se numeram. A numeração das cenas realiza-se ao transformar no guião de produção. A motivação por trás disto é que um guião cinematográfico tem muitas reescrituras. É muito comum eliminar e reorganizar as cenas, ao igual que agregar novas. Consequentemente, agregar ou eliminar uma cena implicaria re-listar todas as cenas posteriores. Ao entrar em pré-produção, o guião de produção converte-se na principal guia para todos os departamentos da produção. As cenas se numeram, de maneira que a cada uma tenha um único número que as identifique. Nesse momento o guião bloqueia-se “”; querendo dizer que assim as cenas se reorganizem ou se eliminem, seguirão sendo identificadas com o número que se lhes atribuiu. Quando se agrega uma cena nova a um guião de produção, sua numeração segue uma nomenclatura particular. Também se separa claramente o diálogo das personagens do resto da acção.

Numeração das páginas

Uma vez o guião é bloqueado, a numeração das páginas não pode mudar. Isto é, na cada revisão a mesma cena deve estar sempre na mesma página. Quando uma cena se modifica a tal extremo de mover a cena seguinte a uma nova página, esta nova página só deve conter o texto deslocado. Isto é com o fim de não reimprimir a totalidade do guião, senão somente as páginas que contêm mudanças. A nova página que se cria, se numera seguindo uma nomenclatura particular.

Marcas de Revisão

Quando se efectua uma mudança em um guião de produção, se coloca uma marca de revisão, usualmente um asterisco, à direita do renglón que contém a mudança. Isto com o fim de facilitar que o pessoal de produção detecte a mudança facilmente.

Marcas de continuação

Quando, em um guião de produção, uma cena se estende de uma página a outra, se coloca a marca “(CONTINUA)” ao final da página, e “CONTINUA:” ao início da segunda página. O uso das marcas de continuação é opcional no guião literário, mas obrigatório no guião de produção.

Elementos de Formato

Um guião está conformado por 6 elementos. A cada um destes se escreve de uma maneira particular, e sua forma encerra informação relevante para os vários membros da equipa de produção. Se um texto não corresponde a um destes elementos, não deve estar no guião.

Encabeçado de Cena

Os Encabeçados de Cena descrevem como será o lugar onde decorrerá a cena que lhes sucede. Os encabeçados estão compostos de três partes que: 1.        Ditam se a cena decorrerá em um interior ou um exterior. 2.        Indicam o lugar onde a cena decorrerá. 3.        Mostram a hora do dia em que a acção será filmada.

Exemplos:

primeiro elemento no encabeçado é a abreviatura “EXT.”, de exterior, “INT.”, de interior, a qual indica se a acção realizar-se-á ao ar livre ou em um lugar fechado.

Algumas vezes emprega-se “EXT./INT.” ou “I/E.” para indicar um lugar que é tanto um interior, como um exterior. Por exemplo, um automóvel ou a porta de uma casa na qual a acção contempla uma personagem fosse e um dentro.

 

O segundo elemento do encabeçado é o lugar onde decorrerá a cena. Esta informação pode ser geral ou específica, segundo as necessidades particulares do guião.

O último elemento é a hora do dia. Pelo geral especifica-se se é DIA” ou “NOITE”, já que o uso principal desta informação é definir se a cena rodar-se-á de dia ou de noite. No entanto, quando a história o pede, se podem utilizar horas mais específicas como: “AMANHÔ, “3 AM”, etc.

 

Quando a cena anterior e a presente apresentam uma acção contínua, a hora do dia se apresenta com o texto “CONTÍNUO”. Isto indica que mantém a mesma hora do dia que a cena anterior.

 

Guião da Televisão

É um exemplo, porque é uma série televisiva, e está é feita especialmente por um guião televisivo. Formato e estrutura da história são precisos quando se trata de séries de televisão. Uma história de 1 / 2 hora corre cerca de 22 minutos, um programa, cerca de 45 minutos com comerciais dispersos pelo tempo restante.  As pausas devem estar no local certo para os anunciantes para colocar os seus produtos.  Eles também precisam de ser atraente o suficiente para trazer o seu visualizador de volta para o programa. A televisão é como uma fábrica. Ela sobrevive com um fluxo infinito de produto, às vezes tão semelhantes na natureza que é difícil dizer a mostra distante.. A coisa mais importante a lembrar aqui é que o drama é o conflito. Sem ele – sem drama. Não sabemos o fim das personagens, ou seja, no guião temos que definir o destino delas- O conflito vem de dentro dos personagens e uma influência externa. Existem três tipos:

  • Homem contra si;
  • O homem versus homem;
  • Homem versus natureza.

Tipos de guiões da televisão:

  1. O procedimento, que consiste em séries como Lei e Ordem e/ou CSI;

2.        Programas que lidam com os advogados e política. Como por exemplo: “The West Wing, The Practice, etc 3.        Polícia dramas, como O Distrito e “NYPD Blue”. 4.        Hero-tipos, que consistem em mostras como Buffy, A Caça-Vampiros, Angel e Smallville. 5.        Fantasy / Sci-Fi – exemplos aqui são Enterprise, Twilight Zone, The Dead Zone, etc 6.        Cabo – Mostra como Queer as Folk, The Sopranos e Six Feet Under são escritos sem o ato quebra visto na televisão comercial.

Formato do guião

  1. Cada página deve equivaler a um minuto de cena na televisão;
  2. A página de rosto do guião deve indicar o nome do programa televisivo, o título do episódio, nome do escritor e as informações para o contacto;
  3. Os actos devem ser designados numericamente, geralmente escritos e centrados no topo da página;

A repartição do tempo funciona assim: Como por exemplo: Teaser: 2-4 páginas Primeiro acto: 14-15 páginas Segundo acto: Páginas 14-15 Terceiro acto: Páginas 14-15 Acto Quatro: Páginas 14-15 Tag: Páginas 02/01 Total: 59-66 páginas Um episódio de um programa de televisão é mais curto do que num filme, assim como o número de cenas, por ser mais curto, na televisão, isto condiciona o tipo e natureza das histórias e a forma do contar. Também há limitações de produção na televisão, no guião também existem intervalos para os anúncios publicitários, e estes ajudam a repartir o programa. Mas a principal diferença é no momento da concepção da série ou do filme. Um filme é um objecto único, fechado em si mesmo. Em alguns casos pode dar origem a seque­las e outras derivações, mas começa sem­pre por ser pen­sado como uma obra independente. Ou vale por si só, ou não tem valor. Já que numa série o critério é exactamente oposto.

Guião da rádio

Aprender a escrever um guião de rádio é fundamental para a boa execução de um desempenho de rádio. O guião deve incluir várias pistas para o diálogo, música e efeitos de som e ser capaz de rapidamente e comunicar claramente os objectivos do escritor com o elenco e a equipa. Aqui está um guia sobre como escrever um roteiro de rádio. Formular uma ideia da história. Esboço seus personagens, enredo, cenário de conflitos e resolução. 1. Escrever uma narrativa da história, manter sempre as limitações de rádio em mente, porque estamos a escrever para ouvintes. 2. Dividir a narrativa em cenas, com boas descrições de cenário, personagens e efeitos sonoros. 3. Escrever um diálogo com base na narrativa, deixar as personagens e efeitos sonoros dar ao ouvinte um retrato claro da acção na sua mente; Ponha a história em formato de roteiro de rádio. Isto inclui: a.  Escrever uma página de título. Isto é usado para especificar qual o programa ou o episódio que você está trabalhando e que página você está no script. Ele deve ser colocado na parte superior da página. b.  Escrever uma cena posição. Isso especifica o número da cena, a descrição do local da cena, e a hora do dia. c.  Incluir script pistas. Há três coisas que um ouvinte, principalmente mantém a partir de um drama de rádio: o diálogo, música e efeitos sonoros. Cada um desses componentes de áudio é identificada como uma “sugestão”, porque eles acontecem em um determinado momento no roteiro e o director pode ter que instruir alguém para produzi-lo. d.  Inserir música pistas. Variando as emoções podem ser alcançados através da escolha da música. Claramente instrução escritas sobre sugestões de música vai ajudar muito o elenco e a equipem de influenciar o humor de uma determinada cena. e.  Inclua os sinais de diálogo. Isso ajuda o director e os atores se preparam para o momento adequado e de execução. f.  Insira os sinais de efeitos sonoros. Os efeitos sonoros ajudam a estabelecer a cena ou descrever a acção. Sugestões efeito de som são sempre sublinhadas. g.  Componha suas notas de produção. Engenheiros, elenco ou equipe requer instruções específicas que são tratadas como notas de produção – os comentários do escritor sobre como coordenar sugestões ou obter efeitos específicos. Estes precisam ser claras e precisas. Editar o script de rádio, após deixá-lo descansar por algumas horas ou dias. Um novo conjunto de olhos irão ajudá-lo a pegar os erros de gramática ou das parcelas. Considere ter uma terceira parte examina o script para você. Presente o script para o seu produtor ou editor, e faça as revisões necessárias.

O argumento documental e de ficção

O guião é elaborado através das diferentes fases, a que passo a enumerar. Acontece por vezes que alguma destas fases seja anulada; outras vezes, pode suceder também que se façam várias tentativa em apenas uma delas.Para cada uma das fases, faz-se arbitrariamente menção a um certo número de páginas, claro que estes números devem ser apenas tomados como orientação e não como regra geral. Argumento: Na lógica, um argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças declarativas, também conhecidas como proposições, ou ainda, premissas, acompanhadas de uma outra frase declarativa conhecida como conclusão. Um argumento dedutivo afirma que a verdade de uma conclusão é uma consequência lógica das premissas que a antecedem.Um argumento indutivo afirma que a verdade da conclusão é apenas apoiada pelas premissas. Conhecendo a história, o drama, e a ambientação, passa-se à criação das personagens principais, na primeira parte das técnicas de BD e, com isto, à documentação de acordo com a época e o lugar de acção do argumento. A documentação é muito importante, nada deve ser deixado ao acaso, uma falha pode passar despercebida para algumas pessoas, mas não para todas e estas podem sentir-se defraudadas, banalizando o autor da história.

Adaptação Literária

De livro, passou a filme. Trata-se de uma exposição mais vasta do tema, semelhante à forma de um conto. Quando for necessário o diálogo para que progrida o entrecho ou para dar a conhecer facetas de uma determinada personagem, o texto é mencionado entre aspas, como na literatura, e não se separa, como acontece na peça de teatro ou no guião cinematográfico. Transposição da literatura para a linguagem audiovisual.

Aspectos estéticos:

Quanto aos aspectos estéticos, há muitas diferenças entre a linguagem escrita e a linguagem audiovisual. A primeira e mais evidente diferença é que na linguagem audiovisual toda a informação deve ser visível ou audível. A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras. Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. A segunda diferença fundamental, e que também diz respeito à natureza dessas linguagens, pode ser analisada a partir de uma frase de Umberto Eco: “toda a narrativa se apóia parasiticamente no conhecimento prévio que o leitor tem da realidade”. A metamorfose de Kafka começa com a seguinte frase: “Ao despertar após uma noite de sonhos agitados Gregor Samsa encontrou-se em sua própria cama transformado num inseto gigantesco”. Esta frase, talvez a melhor primeira frase da história do romance, disse tudo que é preciso saber para que a história comece. Cada um de nós, leitor, imaginou a sua própria cena, o escritor nos informa apenas aquilo que ele julga ser necessário, o leitor imagina todo o resto.

A sinopse

Trata-se de um breve resumo do assunto, o qual pode ser de grande utilidade quando se pretender vender a ideia a executivos ocupadíssimos.Alguns autores têm alguma dificuldade em tentar resumir aquilo que não foi escrito na sua totalidade. Quando se trata de um guião adaptado de um romance ou de uma obra teatral, esta sinopse desempenha uma tarefa útil para o realizador, pois especifica uma linha selectiva da continuidade. Em primeiro lugar o autor redige um texto que indica muito sumariamente os elementos fundamentais da história bem como a sua forma (documentário, ficção, publicidade, videoclip, programa de formação, de divulgação, científico… ou ainda no caso multimédia, um jogo educativo, um programa de ensino assistido por computador, uma demonstração…). Esta sinopse é de certo modo o cartão de visita do futuro produto e serve para serem tomadas as decisões fundamentais relativas à produção.

Deverá ter os seguintes elementos:

TEMA (veja-se a título de exemplo a apresentação de um filme numa revista de programação de TV). ESTRUTURA DA NARRATIVA (tem como sequência a apresentação, o desenvolvimento e o desfecho). CENÁRIOS E PERSONAGENS (noções fundamentais).

Exemplos de sinopses:

(Sinopse para jornal sobre um filme que vai passar na TV, sempre contém um comentário extra-filme, que no caso do comercial pode até ser dito pelo publicitário, mas não deve aparecer no texto). Dois garotos, amigos de longa data, resolvem treinar um cachorro e conseguem transformá-lo em um perfeito e verdadeiro cão de caça. O resultado da empreitada acaba por causar espanto ao pai de um dos meninos, que não havia dado nada pelos dotes do animal. A pergunta se torna então inevitável: qual o interesse nessa patacoada toda? Mais uma das produções do arsenal do SBT de filmes feitos para a TV.

O guião por cenas

Qualquer que seja o grau em que o realizador haja estado implicado nas cinco primeiras fases da preparação do guião, é fundamental e necessário que tenha consciência do papel decisivo que lhe compete desempenhar nesta etapa e nas subsequentes.
Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. A cenas principais são unidades de acção autónomas, um pouco como nas cenas de Shakespeare, mas, quanto à duração, esta poderá abrangir um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais.
Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc.

O guião por cenas pode servir inicialmente como documento de trabalho para as fases iniciais de casting, concepção de produção, calendarização (desde que não tenha sido imposta previamente), e na orçamentação.

Planificação

A partir da fase anterior, a planificação dependerá exclusivamente do método de trabalho do realizador. É provável que alguns comecem por dividir cada cena em todos os planos concebíveis e cheguem assim à primeira tentativa do plano de montagem. Outros, simplesmente, dedicam-se a refinar e aperfeiçoar o guião por cenas ou sequências, sem o dividir em planos.

O guião técnico na rádio, Tv, no cinema e na internet

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O guião técnico aparece, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais.

Mesmo quando já iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.
O título explica-se a si próprio.

Acrescente-se que, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais. Mesmo quando já e iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.

O ideal seria que este guião definitivo da filmagem fosse a versão poli copiada para a totalidade do filme e que fosse ampliado através de séries de desenhos de referência de forma contínua definindo a composição de cada plano.

Alguns realizadores, pelo contrário, não podem – ou não querem – trabalhar desta forma.

Ao jovem realizador, no entanto aconselha-se que pondere seriamente todas as possibilidades antes de prescindir da planificação ou d e toda a série de desenhos que possam acompanhá-la. Deve ver todos estes elementos não como barras de uma prisão, mas como ferramentas que lhe permitirão improvisar e aproveitar todas as oportunidades de última hora sem perder o fluxo do filme.

Tv e no cinema

A primeira e mais evidente diferença é que na linguagem audiovisual toda a informação deve ser visível ou audível.
A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras.
Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. Cada um de nós, leitor, imaginou a sua própria cena, o escritor nos informa apenas aquilo que ele julga ser necessário, o leitor imagina todo o resto.Já os cineastas – e os roteiristas – precisam fazer grande parte do trabalho do leitor.
O cinema, como a música, é uma forma de expressão em que o tempo de apreensão das informações é definido exclusivamente pelo autor.
Cada um de nós estabelece o próprio ritmo de leitura. Cada um de nós passa o tempo que quiser observando um quadro.

A ordem em que as informações são liberadas no cinema ou na literatura são inteiramente diferentes.

Na rádio

1. Existe desde o princípio uma preocupação especial, mas não exclusiva, com os temas ligados à rádio. Provavelmente por uma questão profissional e afectiva, mas também porque a rádio não tem merecido (nomeadamente em Portugal) uma discussão proporcional ao seu impacto na opinião pública;
2. O blogue pode alojar outras ferramentas que o servidor permita, como arquivos, mas também textos suplementares ou formas de melhorar/aproximar as relações com os leitores (por exemplo, agregadores);
3. O blogue não tem fotos nem imagens colocadas directamente (só as que resultarem das diferentes ligações), da mesma forma que não é um fotoblogue ou videoblogue; ocasionalmente pode incluir ligações para gravações áudio (dependendo da capacidade de as alojar), mas é um espaço de escritas;
4. O “A Rádio em Portugal” referencia, da blogosfera, uma lista de blogues que tendencialmente produzem textos sobre o mesmo âmbito;
5. Haverá sempre um endereço de correio electrónico, com resposta garantida; a resposta pode ser pública (editada no blogue) ou privada (respondida pela mesma via);
6. Só muito excepcionalmente, poderão ser manifestadas posições pessoais marginais ao objecto;

Internet

As redes são essenciais para ambientes com múltiplos computadores para que seja possível compartilhar recursos, controlar e distribuir acesso à informações e à Internet, viabilizando um mundo de facilidades que não existiriam sem elas, seja com ou sem fio. Guia Técnico de Redes de Computadores introduzirá o leitor nos conhecimentos profissionais necessários para quem deseja trabalhar com redes de computadores ou montar sua própria rede, e seu conteúdo inclui:

Como:


– montar cabos de rede;
– compartilhar uma mesma conexão de Internet entre vários computadores;
– configurar uma rede com múltiplas estações de trabalho e servidores;
– utilizar os principais recursos de rede do Windows Vista;
– fazer uso das principais ferramentas do novo Windows Server 2008.

Guião e Planificação

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